quinta-feira, 30 de junho de 2011

O PESCADOR


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:
- Agora me lembro, não era um homem, eram dois.
- E o pai e os irmãos da donzela saíramm atrás do segundo homem e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anela. E a donzela disse:
- Então está com o terceiro!
Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.
- Foi ele que assaltou a donzela, e arrrancou o anel de seu dedo e a deixou desfalecida - gritaram os aldeões. - Matem-no!
- Esperem! - gritou o homem, no momentoo em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. - Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!
E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.
O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.
Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.
Antes de morrer, a donzela disse para o pescado:
- A sua mentiraera maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verade?
O pescador deu de ombros e disse:
- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem ia crer nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.

A ALIANÇA




Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.

— Você não sabe o que me aconteceu!

— O quê?

— Uma coisa incrível.

— O quê?

— Contando ninguém acredita.

— Conta!

— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?

— Não.

— Olhe.

E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.

— O que aconteceu?

E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.

— Que coisa - diria a mulher, calmamente.

— Não é difícil de acreditar?

— Não. É perfeitamente possível.

— Pois é. Eu...

— SEU CRETINO!

— Meu bem...

— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.

— Mas, meu bem...

— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!

E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:

— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:

— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.

Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.

— O mais importante é que você não mentiu pra mim.

E foi tratar do jantar.


(Do livro "As mentiras que os homens contam)
Luiz Fernando Verissimo

Fechado acordo para banda larga popular




Depois de muita queda de braço, as empresas de telefonia assinam nesta quinta-feira (30) um termo de compromisso para que os brasileiros tenham internet de 1 mega a R$ 35 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ao Estado que o documento será assinado à tarde pelas operadoras e será publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Para chegar a um consenso, a presidente Dilma Rousseff concordou em retirar do documento a obrigação de as empresas garantirem no mínimo 40% de velocidade contratada, mas exigiu da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a aprovação, até 31 de outubro, dos regulamentos que garantirão maiores velocidades aos usuários de telefonia fixa e móvel. "Ela abriu mão dessa exigência, mas deixou claro que vai pegar no pé na questão da qualidade. Tanto que a data para que a Anatel aprove e publique os regulamentos constará no decreto", afirmou Bernardo.

Conforme antecipou o portal estadao.com.br, a reunião entre governo e empresas foi interrompida na noite da última terça-feira (28), por determinação da presidente, para a inclusão de parâmetros de qualidade e velocidade da banda larga. Dilma queria que as operadoras assumissem a obrigação de garantir no mínimo 40% da velocidade contratada e 70% de velocidade média até 2014.

As empresas se surpreenderam com as metas de qualidade, que superam até os padrões internacionais e argumentaram que não teriam condições de avaliar o impacto financeiro nas propostas em um prazo tão exíguo. Mas só depois de o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, ter sido convocado e assumir o compromisso de acelerar a votação dos regulamentos de qualidade da banda larga, é que Dilma abriu mão dessa exigência.

Nesta quarta (29), no caso da banda larga móvel, as operadoras só garantem 10% da velocidade contratada. Com as novas normas, esse porcentual subirá para o mínimo de 30% nos horários de pico e, posteriormente, para 50% nos de menor tráfego, segundo o ministro. Um ano depois, os porcentuais passarão para 50% e 70%, respectivamente.
Fonte: Agência Estado



MULHER DE "CATIGURIA"

Classe é classe!!!!
O marido chega em casa as 18:00h e diz a mulher que  teria uma reunião às 22:00hs, mas que ele não iria  pois considerava isto um absurdo. Mas a mulher, preocupada com o marido, o convence que o trabalho é importante. O maridão esperto então vai tomar um banho para se preparar e pensa:
   'Foi mais fácil do que eu pensava!'
   
Como toda mulher, quando o homem entra no banho ela revista o bolso do seu paletó e encontra um bilhete  onde estava escrito:
'Amor, estou esperando por você  para comermos um pato ao molho branco..
      Beijão,  Sheila'.
   
Quando o marido sai do banho encontra sua mulher com  uma camisolinha transparente, sem calcinha, toda  fogosa deitada de bruços. O marido, ao ver aquela bundinha sob a transparência não resiste e cai matando. A mulher lhe dá um trato completo e ele, exausto, vira pro lado e adormece. Quando vai chegando à hora, a mulher acorda o marido, que não quer mais ir a reunião, mas novamente ela o convence da importância  do trabalho.
   
Ao chegar à casa da amante, o cara está arrasado. Cansado, diz a ela que hoje trabalhou muito e que só iria tomar um banho e descansar um pouco. Como toda mulher, ao entrar no banho ela revista o bolso de seu paletó, e encontra um bilhete onde estava escrito:
'Querida Sheila, o pato foi, mas o molho branco ficou  todo aqui.
Beijão, A Esposa.

     (Luis Fernando Veríssimo)

WINRAR401

WINRAR401




O WinRAR é um dos mais conhecidos e eficientes compactadores disponíveis, tendo como principal destaque a compatibilidade com diversos formatos. Além disso, ao utilizar o programa você tem mais espaço disponível para armazenar diferentes tipos de arquivos em seu computador – afinal, documentos compactados ocupam bem menos espaço na máquina.
O programa também se destaca quando o assunto é velocidade e eficiência de compactação. Além da descompactação, que está 30% mais rápida em relação às versões anteriores, o aplicativo inclui recursos que o tornam cada vez melhor do que o WinZip, seu principal concorrente.
Interface do programa
Isso sem deixar de lado os usuários que ainda não estão acostumados com sua tecnologia, fornecendo dicas e tutoriais que auxiliam durante o uso de qualquer uma de suas funções. Entre os formatos compatíveis com o programa estão o ZIP, RAR, ACE, BZ2, JAR, LZH, 7Z, TAR e diversos outros.
A principal novidade da versão mais recente do programa é o novo método de trabalho com a extensão ISO, que facilita a manipulação de arquivos muito grandes, caso dos filmes no formato Blu-ray.

Outras tarefas

Apesar de contar com limitações de uso para quem não possui a licença, o WinRAR permite que você insira senhas de proteção para seus arquivos, seja durante a compactação ou descompactação. Você pode, inclusive, usar senhas diferentes para as duas tarefas, deixando o arquivo ainda mais seguro.
Formatos a associar
O suporte Unicode do WinRAR também melhorou, fazendo com que o processo de nomeação de arquivos em idiomas que não o inglês aconteça sem maiores problemas. Os caracteres com acento, por exemplo, podem ser visualizados corretamente em menus de contexto no Explorer, sem que os erros insistam em aparecer em caracteres diferenciados.


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