Estandarte do Bacalhau do Batata é feito na hora com os ingredientes do prato
Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem/ Arquivo
Helder Lopes Do NE10
Tem gente que não se contenta com nada mesmo. Como quando dizem
daquelas pessoas: "a gente dá a mão e fulano quer logo o braço". No
Carnaval é do mesmo jeito. Não satisfeitos com os quatro dias de festa,
tem gente que ainda insiste em, na Quarta-feira de cinzas, subir até o
Alto da Sé para descer, Deus sabe como, atrás do tradicionalíssimo
Bacalhau do Batata. E não é um tradicional qualquer, são 50 anos,
redondos, de farra.
E quem acha que um bloco é suficiente para os poucos guerreiros que estendem o Carnaval até a
prorrogação, está muitíssimo enganado. Nem são poucos, nem cabem todos num só bloco. Além dos milhares que brincam no Bacalhau do Batata, a quarta-feira arrasta ainda gente no Bacalhau de Dona Chica (Rua 21, 5ª Etapa de Rio Doce), do Verdura (Estrada de Águas Compridas), do Rosa (Alto da Conquista), e dos retardatários, o do Beto, às 15h no Terminal de Ouro Preto.
Foto: Alexandre Severo/ JC Imagem/ Arquivo
O Estandarte do Bacalhau do Batata é feito lá, na hora, com os ingredientes do prato. Verduras, legumes, batatas, bacalhau, claro, e cerveja, cachaça e o que for possível pendurar. O cheiro, claro, todo mundo sente. Antes, porém, às 5h da manhã (é isso mesmo, CINCO HORAS DA MANHÃ!), já tem gente tomando aquela cervejinha e comendo o munguzá de Zuza Miranda e Thaís, em frente à Catedral da Sé.
Além dos incansáveis foliões, os Bacalhaus todos da vida são as festas do que trabalham durante a folia. Foi, inclusive, por uma dessas pessoas que fazem, literalmente, o Carnaval acontecer que surgiu o Bacalhau do Batata. O bloco foi fundado pelo garçom Isaías Pereira da Silva, o Batata, que por não poder brincar nos verdadeiros dias de Carnaval, resolveu criar um bloco justamente para os que, como ele, não poderiam deixar passar em branco.
E quem acha que um bloco é suficiente para os poucos guerreiros que estendem o Carnaval até a
prorrogação, está muitíssimo enganado. Nem são poucos, nem cabem todos num só bloco. Além dos milhares que brincam no Bacalhau do Batata, a quarta-feira arrasta ainda gente no Bacalhau de Dona Chica (Rua 21, 5ª Etapa de Rio Doce), do Verdura (Estrada de Águas Compridas), do Rosa (Alto da Conquista), e dos retardatários, o do Beto, às 15h no Terminal de Ouro Preto.
Foto: Alexandre Severo/ JC Imagem/ Arquivo
O Estandarte do Bacalhau do Batata é feito lá, na hora, com os ingredientes do prato. Verduras, legumes, batatas, bacalhau, claro, e cerveja, cachaça e o que for possível pendurar. O cheiro, claro, todo mundo sente. Antes, porém, às 5h da manhã (é isso mesmo, CINCO HORAS DA MANHÃ!), já tem gente tomando aquela cervejinha e comendo o munguzá de Zuza Miranda e Thaís, em frente à Catedral da Sé.
Além dos incansáveis foliões, os Bacalhaus todos da vida são as festas do que trabalham durante a folia. Foi, inclusive, por uma dessas pessoas que fazem, literalmente, o Carnaval acontecer que surgiu o Bacalhau do Batata. O bloco foi fundado pelo garçom Isaías Pereira da Silva, o Batata, que por não poder brincar nos verdadeiros dias de Carnaval, resolveu criar um bloco justamente para os que, como ele, não poderiam deixar passar em branco.
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