Centenas de pessoas deixaram suas casas no norte da Nigéria neste sábado, durante ataques do grupo extremista islâmico Boko Haram
Centenas de pessoas deixaram suas casas no norte da Nigéria neste sábado, em meio a ataques do grupo extremista islâmico Boko Haram que já deixaram pelo menos 31 mortos nos últimos dois dias.
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Na sexta-feira, homens armados invadiram uma reunião de um grupo cristão em Mubi, na região de Adamawa, fronteira com Camarões, e abriram fogo, matando pelo menos 17 pessoas.
Depois desse incidente, os extremistas invadiram uma igreja cristã em Yola, capital de Adamawa, e abriram fogo, matando pelo menos outras oito pessoas.
A reunião de integrantes do grupo Igbo, do sul da Nigéria, tinha como objetivo discutir como transportar o corpo de um amigo morto em outro ataque na quinta-feira.
Em circunstâncias semelhantes, o ataque de quinta-feira feira ocorreu no momento em que fiéis cristãos acompanhavam a missa em Gombe. Pelo menos seis pessoas morreram.
Violência sectária
Ao longo desta madrugada, enfrentamentos entre as forças de segurança e integrantes do grupo fizeram centenas de pessoas abandonarem suas casas em Potiskum.
O grupo invadiu a cidade na sexta-feira, lançando bombas e atirando contra as instalações da polícia local. A polícia ainda não determinou o número de vítimas nos tiroteios.
Só no último ano, mais de 500 pessoas foram mortas pelo Boko Haram, que defende a implementação de uma lei islâmica no norte da Nigéria e quer a expulsão dos cristãos do seu território.
Parte do norte do país, está sob estado de emergência decretado há uma semana pelo presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, devido à violência sectária.
No Natal, os extremistas realizaram uma série de ataques a bomba que deixaram 37 mortos só em uma igreja perto do capital, Abuja.
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