Val Lima/ Divulgação
Primeiro, veio o viés da dança. Depois, a música também foi cogitada para compor a grade de atrações do projeto Cena Cumplicidades, que começa nesta quinta e segue até domingo, em Olinda. Os convidados se apresentam gratuitamente no Sítio Histórico, em palcos montados nas Praças São Pedro e Laura Nigro, na Ribeira, e no Alto da Sé.
Aprovado pelo Funcultura, o Cena Cumplicidades estabeleceu parceria com o 16º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR), possibilitando aos bailarinos mostrarem novos trabalhos ou repitam os que foram vistos na semana passada. Algumas das coreografias seguem uma linha calcada na pesquisa de movimento, unindo elementos da cultura popular a uma linguagem mais contemporânea. Também apóiam o projeto a Prefeitura de Olinda e o Consulado da França no Recife.
Em sua primeira edição, outra ideia do Cumplicidades foi
incorporar eventos fixos do calendário cultural da cidade, como a caminhada dos Seresteiros de Olinda, tradicional nas sextas-feiras, partindo da Praça São Pedro, às 22h30. Ou a aula aberta de frevo promovida pelo grupo Brincantes das Ladeiras, que ocorre todos os sábados, às 16h, na Praça Laura Nigro, até o carnaval.
A programação desta quinta se inicia no Alto da Sé, às 18h, com o solo O fio das miçangas, de Otávio Bastos, um trabalho que mescla dança e máscaras. Otávio trabalhou por dez anos com Antonio Carlos Nóbrega e está de volta ao Recife desde março. Em seguida, às 18h30, o francês Bouba Landrille, da Cia Malka, que pesquisa a dança de rua, mostra O último sobrevivente da caravana. Às 19h, na Praça Laura Nigro, a fotógrafa Val Lima inova e revela seu talento para fotografar bailarinos e companhias com o experimento Para uma dança – Fotocoreografia, exibição das imagens feitas por ela durante o Festival de Dança. A noite de abertura conta ainda com Ivaldo Mendonça e Cia., no Estudo para encontro oposto, e finaliza com Jazz lá em casa, do Grupo Quarteto Aberto.
De sexta-feira a domingo, o Cumplicidades continua com apostas como Exílio, solo da francesa Jessica Henou; performance de Flaira Ferro; pocket show de teclado em que José Manoel convida Mavi Pugliesi; e Espaçamento, trabalho que lança questionamentos sobre a relação da dança e da arquitetura desconstrutivista, de Cláudio Lacerda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário