quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Arquidiocese espera recursos para reformar Seminário de Olinda


Deteriorado, prédio construído há quase 500 anos é um dos primeiros do Brasil e guarda parte da memória religiosa do País


O Seminário de Olinda, um dos primeiros do Brasil, guarda parte da memória religiosa do País.
Mas a ação do tempo e a falta de reparos danificaram a estrutura do prédio de quase 500 anos. Um projeto de reforma foi enviado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
É o primeiro passo para a restauração completa do seminário.

A vista no local é conhecida como uma das mais bonitas de Olinda, assim como os dos dois prédios. A igreja de Nossa Senhora da Graça teria sido construída primeiro, pouco mais de 50 anos depois da descoberta do Brasil. Ela teria sido restaurada há aproximadamente 35 anos.

Foi quando encontraram por debaixo de tábuas o que seria um pequeno cemitério, hoje interditado porque a cobertura precisa de reparos. Na sacristia, forro, cômoda, muita coisa deteriorada.

O prédio já teve diversas utilidades, especialmente na área de ensino. Hoje é o único seminário da Arquidiocese de Olinda e Recife. Moral no local 75 seminaristas, mais cinco padres. Contando com os funcionários são quase cem pessoas circulando diariamente.

Há área já interditadas, como um trecho do assoalho, que está escorado. A biblioteca será fechada para a recuperação. O arquiteto Jorge Passos foi contatado pela arquidiocese para realizar o serviço e identificou a necessidade de duas intervenções.

“Há necessidade de intervenções serem desenvolvidas em duas vertentes. A primeira seria uma intervenção mais imediata para resolver as situações de risco de desabamento eminentes que é o caso de coberturas e assoalhos. E outra, mais ampla e mais profunda na tentativa de uma compreensão maior a cerca do edifício e o que ja ocorreu de intervenção no decorrer dos anos nele.”

A Arquidiocese de Olinda e Recife tem pressa. Já preparou um primeiro projeto, que precisará ser avaliado pelo Iphan. O arcebispo dom Fernando Saburido não sabe quanto vai custar a restauração, mas já está preocupado em conseguir recursos. "Nós sentimos necessidade de restaurar o seminário o quanto antes, sobretudo os pontos mais preocupantes. Por isso, estamos correndo com um projeto que já foi apresentado ao Iphan na primeira fase para ser estudado e começarmos então a ir atrás de recursos para iniciar essa obra.”

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